sábado, 30 de julho de 2011

PEN inicia consolidação no Amazonas

Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) homologou no dia 26 de julho o Partido Ecológico Nacional no Amazonas. O estado é o nono a ser homologado e com isso o partido fica dependendo apenas da homologação por parte do Tribunal Superior Eleitoral, o que deve acontecer nos próximos 45 dias.  “Está sendo dada entrada no TSE na próxima semana e já estamos em processo de formar os diretórios municipais”, explicou o presidente regional do partido, Linviston Ferreira.

Pelo legislação eleitoral, os novos partidos precisam de 490 assinaturas de apoio em nove estados da federação. Pelo calendário, até o final de setembro as pessoas filiadas nos partidos poderão ser candidatos nas próximas eleições, no ano que vem. “Sabemos do calendário apertado a cumprir, mas estamos empenhados na composição dos diretórios e na escolha de quadros que não estejam atrelados aos grupos já existentes. As pessoas estão desiludidas com a política partidária em função dos escândalos, mas sobretudo porque não vêem mudanças. Os problemas apenas aumentam e nada é feito para mudar”, afirmou Linviston Ferreira.

O PEN é um partido de centro-esquerda que tem a preocupação de preservar o meio ambiente, mas dando ênfase ao homem. “Não adianta querer preservar uma arvora ou uma área e para isso sacrificar o ser humano. Não é esse o nosso foco. É possível levar desenvolvimento sem que seja preciso destruir a natureza. Podemos explorar as potencialidades da nossa região sem que seja preciso devastar”, afirmou o vice-presidente regional do PEN no Amazonas, Joel Lobo, que essa semana lançou o programa de Mecanização Agrícola, no Careiro-Castanho, onde é prefeito.


Careiro lança Programa de Mecanização Agrícola

O Careiro Castanho lança o Programa de Mecanização Agrícola e beneficia cem produtores rurais do município. Ao invés de provocar desmatamento ou queimadas, a prefeitura do Careiro usou máquinas para preparar o solo. Nessa etapa, foram atendidas propriedades com dois hectares e foram investidos R$ 400 mil de recursos das própria prefeitura. “Estamos saindo da idade da pedra no tocante à preparação do solo, deixando de usar o machado e as motosserras para desmatar, evitando queimadas, para usar de uma forma racional a terra, aproveitando a formação do solo para realizar o plantio”, afirmou o prefeito Joel Lobo (DEM). O programa foi lan çado nesta sexta-feira (29.07).

A escolha dos produtores foi feita através de um levantamento da Secretaria de Agricultura do município, que detectou as propriedades com os terrenos mais degradados e que estão mais próximos dos ramais para possibilitar o acesso das máquinas para fazer o preparo do solo. Os produtores ainda receberão adubo para fazer correção do solo. “São pequenas medidas que fazemos dentro das nossas possibilidades, mas que podem servir de exemplo para outros municípios também seguirem. Vivemos em um mundo de alta tecnologia, com agricultura de precisão, não é admissível que aqui no Amazonas ainda façamos uma agricultura no machado e na motoserra”, salientou Lobo.

Uma outra preocupação do prefeito mostrada com o lançamento do programa de mecanização agrícola é em relação à preservação do meio ambiente. Com o uso de tratores, evita-se sobretudo as queimadas, que é tão prejudicial e pode causar danos irreparáveis. “Temos tecnologias hoje que devem ser usadas para preservar nossos mananciais e que otimizem a utilização do solo. Em um queimada, perdem-se muitos nutrientes e aumenta o custo com produtos para fazer correção do solo. Isso inviabiliza principalmente os pequenos produtores, aqueles que movimentam a economia na zona rural dos municípios”, disse o prefeito Joel Lobo.

O programa de Mecanização Agrícola segue a mesma linha de raciocínio que marca a gestão de Joel Lobo, que mantém ainda o programa Água para todos, que já está sendo copiado por outros municípios como o Iranduba, Autazes e já foi anunciado pelo vice-presidente Michel Temer, que será desenvolvido pelo governo federal. “Fico contente que essas ideias que estão sendo desenvolvidas pela nossa gestão ganhe não apenas uma boa repercussão, mas que seja implantado em outros municípios. Ainda temos muito a contribuir e é isso que faremos, como pôde ser mostrado na área esportiva”, disse Lobo, referindo-se ao lançamento da Praça da Juventude, a primeira da região Norte, e ao início das obras da minivila olímpica que deve ser inaugurada até o final do ano.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

E quem pune os governantes?



h; text-align: center;">






As fotos não deixam dúvidas! Foram tiradas no Tarumã e mostram caçambas da prefeitura e do governo descarregando entulho retirado de dentro da reserva ambiental em um residencial no Tarumã, que fica nos fundos da estrada da praia dourada, mais exatamente da invasão José Alencar.

As caçambas são da empresa Etam, que presta serviços para o governo do Amazonas e também estavam jogando dejetos do SóPraMim, ops, Prosamim, no ano passado. Aliás, um engenheiro desta empresa, após uma moradora fazer denúncia que saiu em um jornal local, recebeu a visita em nome do então governador Eduardo Braga, portando de um revolver calibre 38 na cintura, para intimida-la, dizendo "que ela deveria saber com quem estava se metendo". A denúncia, por razões óbvias, não foram levadas adiante. Esse espaço aí é área de preservação pois tem um braço do Tarumã-Açu, que acabará sendo atingido se continuarem a jogar lixo por lá.

As pessoas que fazem a denúncia agora não querem se identificar por razões óbvias. Com a reportagem feita no ano passado, o IPAAM e a SEMMAS foram ao local e impediram a destruição total da área. Passada a pressão por parte da mídia, como tudo no Brasil e em especial no Amazonas, a devastação do Tarumã segue e segue com quem deveria dar o exemplo.

Mas cabe aqui uma reflexão a ser feita por você, que lê estas mal escritas linhas: E quando é o poder público, naturalmente que sob a responsabilidade de seus gestores, que comete os crimes ambientais, quem os pune? A quem devemos reclamar? Que atitude tomar? Para quem tem cargo eletivo basta não repetir o erro, caso você tenha votado nestes que aí cometeram esse crime! Mas isso é eleitoralmente, como é um crime ambiental, a lei prevê punições que vão de multa a reclusão por até dois anos em caso de reincidência.

Bem, o prefeito Amazonino Mendes nunca ligou para as leis e sempre as desrespeitou certo de sua impunidade. O governador Omar Aziz, por não ter como se reeleger, não tem compromisso em fazer um bom governo, haja visto já ter quase estourado o orçamento do Estado em apenas seis meses.

Não nos cabe apenas lamentar, cabe-nos partirmos para ações mais práticas. Deixar a nossa zona de conforto e, primeiro fazer com que os parlamentares cumpram sua função constitucional de fiscalizar os atos do poder executivo; segundo, nós mesmos fazer essa pressão e mostrar o quanto nos indignamos quando vemos coisas erradas sendo feitas.

Fazer protestos silenciosos é tudo que essas pessoas que cometem não apenas crimes ambientais querem que façamos. Façamos barulho mesmo!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cresce 22% número de atendimentos em prontos-socorros e SPAs

Das mais de 1,274 milhão de pessoas atendidas nas unidades de urgência e emergência em cinco meses de 2011, cerca de 40% foram aos locais em busca de consultas médicas para problemas que poderiam ser resolvidos na rede de atenção primária à saúde. A preferência pelas unidades de urgência e emergência, mesmo quando o caso é de menor complexidade, é constatada pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam) no acompanhamento dos atendimentos da rede. De acordo com o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, os prontos-socorros devem atender, prioritariamente, casos em que há risco de morte imediata, como em situações de acidente, agressão física ou problemas clínicos como um infarto. Mas é comum encontrar pelos corredores dos prontos-socorros quem busca atendimento para tratar uma simples gripe, relata o secretário.
A surpresa parece ser apenas do secertário, tendo em vita que a chamada rede primária da saúde, que deveria ser eita pela prefeitura, não atende a demanda por vários fatores. o principal deles é a falta de médicos seguido da falta dfe medicamentos. Ora, se o paciente não encontra atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), aquelas qaue saem bonitinhas na propaganda oficial, vai fazer o quê? Procurar os hospitais e pronto-socorro de emergência. né? Ou então se auto-medicar.

De janeiro a maio deste ano, o número de atendimentos nos prontos-socorros adultos e infantis e nas unidades dos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) da rede estadual de saúde do Amazonas cresceu 22,8% frente ao registrado no mesmo período do ano passado. “Todos são atendidos, embora às vezes ocasione superlotação. Não sendo um caso de urgência e emergência, o atendimento não é prioritário e o que pode ocorrer é que, surgindo uma situação mais complexa, como um caso de infarto de coração ou vítimas de acidente, as atenções serão voltadas para esses casos”, explicou o secretário.

O Hospital e Pronto-Socorro Doutor João Lúcio, que fica no bairro São José, na zona Leste de Manaus, é conhecido por atender vítimas da violência urbana. Unidade de alta complexidade, o hospital detém no seu corpo clínico especialistas de diversas áreas, entre elas neurocirurgia de trauma, cirurgia da cabeça e do pescoço e cirurgia bucomaxilo, que consiste no tratamento cirúrgico de cistos, enxerto ósseo, transplante e reimplante de dentes, entre outras coisas. Em maio, dos 22 mil pacientes atendidos no pronto-socorro, cerca de 8 mil estiveram lá buscando apenas uma consulta médica.
O diretor do HPS João Lúcio, Joaquim Neto, acredita que a rapidez na resolução do problema de saúde, com a medicação e realização imediata de exames, é o principal atrativo para as pessoas que buscam um pronto-socorro com um caso de menor complexidade. “Aqui além de o usuário encontrar a consulta médica, ainda tem a possibilidade do exame e do retorno imediato ao médico. A porta está aberta 24 horas para o acesso a qualquer cidadão em qualquer condição, mas a gente acredita que no momento do atendimento de uma consulta de ambulatório, pode-se negligenciar a possibilidade de uma pronto-resposta a um paciente grave que acaba de chegar”, destacou.
De acordo com o secretário de saúde, um inconveniente para a pessoa que busca o pronto-socorro estando com problemas menos complexos é a exposição a vírus e bactérias que circulam no hospital, de pacientes com quadros de doenças mais graves. “Se estou em casa e meu neto fica gripado, por exemplo, eu não preciso levá-lo para o pronto-socorro por isso. Ele tem que ir para o consultório do pediatra, que após examiná-lo vai orientar sobre como cuidar da gripe”, explica Wilson Alecrim.
Orientações para quem precisa de atendimento
Para pequenos problemas de saúde ou distúrbios passageiros, a população deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Prefeitura de Manaus para receber atendimento. A consulta é por ordem de chegada e ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. As unidades oferecem consultas de clínica médica para problemas como dores de cabeça, de ouvido ou garganta, febre, gripe, pequenos tumores, entre outras coisas.
Além disso, as UBS’s atendem casos de menor complexidade na área de pediatria, ginecologia, e também oferecem vacinação e realizam pequenos curativos. Nos casos de menor complexidade envolvendo a área de pediatria, o atendimento pode ser feito também em um dos 12 Centros de Atenção Integral à Criança (Caics), que fazem parte do sistema da rede estadual de saúde.
Para os idosos, a recomendação para consultas médicas em clínica geral é procurar os Centros de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimis, que também oferecem atividades complementares para os pacientes, como caminhadas e oficinas na área de saúde. A rede estadual dispõe de três Caimis para atendimento ao público.
Em casos mais complicados, que exigem maior cuidado médico, a população deve se encaminhar para uma das Policlínicas ou Fundações. Idosos e crianças também têm acesso a exames mais especializados para identificar e tratar casos mais complicados nos Caics e Caimis. As Policlínicas e Fundações também recebem pacientes com quadros mais graves através de encaminhamentos feitos por médicos das UBS’s, Caics e Caimis.
As Policlínicas e Fundações atendem a partir de consultas agendadas. As unidades oferecem exames como ultrassonografia, Raio-X e consultas em especialidades médicas como cardiologia, ginecologia, oftalmologia, dermatologia, gastroenterologia, ortopedia e mastologia. São seis fundações com atendimento especializado e seis policlínicas.
Para os casos que necessitem de exames mais aprofundados, exijam internação ou cirurgia nos pacientes, o atendimento pode ser realizado em um dos seis hospitais da rede estadual de saúde.
Os Serviços de Pronto Atendimento (SPA) são especializados no atendimento de casos de urgência simples como dores agudas, pequenos cortes, queimaduras, ferimentos, mordidas de animais, quedas, furadas de prego, unhas encravadas, diarreias, vômitos, febres, entre outras coisas. É possível fazer ainda curativos, nebulização e troca de sonda nos SPA’s. A capital dispõe de nove SPA’s e eles funcionam 24 horas por dia, inclusive durante os finais de semana e feriados.
“O sistema de saúde se organiza pelo nível de tamanho do problema. Pronto socorro é para urgência e emergência. As UBS’s para aquilo que não é urgente. E os SPAs, para as urgências que não são tão graves. Por exemplo, uma pessoa está em casa e leva um pequeno corte no braço que precisa levar cinco pontos. Não precisa ir ao pronto-socorro. Vai ao SPA mais próximo da sua casa. Agora se essa mesma pessoa sofre um traumatismo no braço com fratura, o atendimento é no pronto-socorro”, exemplifica o secretário de saúde, Wilson Alecrim.
Para atendimentos de urgência e emergência, a população deve se dirigir a um dos prontos-socorros da rede estadual de saúde. Eles também funcionam 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana, e são voltados ao atendimento de casos urgentes e graves como traumas causados por acidentes de trânsito, agressão física, queimaduras extensas, ferimentos por arma branca ou arma de fogo, envenenamento, ingestão de corpo estranho, afogamento, choque elétrico, mal-estar súbito (desmaio), dores intensas e repentinas.
Ao todo, a rede conta com cinco unidades na capital. Três para o público infantil: o Pronto-Socorro da Criança da Zona Sul; da Zona Leste; Zona Oeste. E outros dois para o público geral, que são o Hospital e Pronto Socorro Doutor João Lúcio e o Hospital Pronto-Socorro 28 de Agosto.

A partir de release da Agecom.

Da missão de Ana Luiza

Passada a comoção pela perda de Ana Luiza, é bom refletirmos sobre as lições que ela nos deixa. Foi uma guerreira, motivou campanhas por todo o Brasil, deu-nos a oportunidade de mostrar que, mesmo em tempos de individualidade extrema, abriu nossos corações para a solidariedade, nos mostrou o quanto temos que evoluir na questão de atendimento médico especializado.

Ouvindo a Carolina Varella durante o velório de Ana Luiza, me chamou a atenção para uma frase: "Sei que a missão dela terminou e a minha começa agora porque não é possível que, em uma região rica como a nossa, tenhamos a necessidade de sair daqui para ter um atendimento decente. E nisso nos igualamos, ricos e pobres, no sofrimento que é estar longe da família e dos amigos, no combate de uma doença dessas". Carolina deixou claro que não lhe faltou nada, mas que ela viu as piores coisas do mundo quando aconteceu sua cruzada no acompanhamento a Ana Luiza.

A bem da verdade Carol já havia mostrado um pouco dessa dura realidade em um post no blog do Ismael Neto, que foi retirado a pedido dos pais por motivos religiosos. Felizmente o menino não tinha câncer, mas mostrou o quanto é duro para uma pessoa comum, que não tem influência, ou como dizem por aqui, "conhecimento". Não deveria ser assim.

Conversando com algumas pessoas que já passaram por essa via crucis, ouvi muitas histórias de como é difícil conseguir atendimento em Manaus e não deve ser diferente em outros estados país afora: pelejam para conseguir um exame e, quando conseguem, é para dois ou três meses depois, quando provavelmente a luta já estará perdida. Quantas vidas mais será preciso perder para entendermos que precisamos ter cenros de referência em todos os estados? 

Nada contra São Paulo, mas a maior cidade da América Latina já tem seus próprios problemas e poderia ser poupada de ainda absorver os do restante do país. Não é justo que pessoas com mais recursos tenham um melhor tratamento enquanto dezenas de outros brasileiros não tenham o mesmo. E olha que isso é um direito constitucional. Está lá escrito na Carta Magna do país que todos são iguais e merecem o mesmo tratamento. O que há de errado é que nos acomodamos, nos conformamos em aceitar as migalhas quando devemos lutar por um direito líquido e certo previsto em lei.

O que nós, aqui do Amazonas, e você aí em seu estado, devemos fazer é lutar para que os hospitais especializados em câncer ou doenças crônicas, sejam não apenas melhor equipados, mas também tenham seu atendimento humanizado. Aqui na Fundação Centro de Oncologia (FCecon), zona Centro-Oeste, quando você vai ser atendido, parece que os funcionários estão lhe fazendo um favor. É inadmissível que tenha um tratamento que nem animal recebe. No Instituto de Medicina Tropical, a menos de dois Km da FCecon, bem como no Chapot Privot, no Purarequara, zona Leste de Manaus, o atendimento é exemplar, mais humano.

Não é apenas querer que o hospital tenha um bom atendimento. Mas é também estar perto de amigos e familiares. Doenças como o câncer já são danosas demais para que sejamos privados da possibilidade de receber visitas.

E não adianta virem os defensores das causas governistas me dizer que o governador e a primeira-dama ajudaram anonimamente porque garantir atendimento fora do domicílio é dever do estado! E deve ser feito! Quer dizer, porque a repercussão do caso da Ana Luiza tomou dimensões nacional, deram apoio? E aos outros que sequer tiveram a oportunidade de fazer um exame decente aqui em Manaus? E os que são mal atendidos na cidade? Por que não investir em equipamentos e na capacitação de médicos e funcionários dos hospitais já existentes? 


Manaus, uma metrópole de dois milhões de habitantes não pode continuar com mentalidade provinciana. Sua história não pode ser jogada na lata do lixo por mero capricho de seus governantes. A cidade que primeiro teve iluminação pública no país; que primeiro libertou seus escravos quatro anos da princesa Isabel assinar a lei Áurea; que foi a primeira a ter um cabo transcontinental se ligando a Londres; que primeiro teve uma greve no país, não pode ter um atendimento médico de baixa qualidade.

E você, de outro estado, que passou ou conhece alguém que passou pelo mesmo drama faça uma campanha para que o hospital do câncer, de atendimento renal, ou outro de maior necessidade, seja melhor equipado e tenha um atendimento mais humanizado. Por aqui vamos começar a fazer um abaixo-assinado e fazer ações junto a parlamentares para que aconteça. Faça o mesmo você também!


domingo, 10 de julho de 2011

Um dia lindo como Ana Luiza!

Estive no funeral da Ana Luiza. Encontrei exatamente o que esperava: A mãe Carolina e o pai Marcos Varella sorrindo, falando do quão tinha sido privilegiados por tê-la em suas vidas e as lições que eles tiveram com ela, das vezes em que fraquejaram e que foram motivados por ela.

No caminho de casa, vi o quanto estava bonito esse domingo, de um sol radiante como o sorriso dela. E é assim que eu vou lembrar de Ana Luiza. E lembrei o tempo todo dessa canção, que compartilho com você.

Composição: Gonzaguinha

Ontem uma menina que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã...
Para não ter medo que este tempo vai passar...
Não se desespere não, nem pare de sonhar
Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs...
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!
nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Que se aprofunde as investigações!

O Ministério dos Transportes emitiu nota explicando a saída de Alfredo Nascimento. Mas tem tantas coisas que essa nota não explica: o enriquecimento do filho de Alfredo, Gustavo. O pimpolho de Alfredo, aliás, era o homem forte das finanças da campanha de Nascimento ao governo no ano passado. Poderia entrar para a lista de lendas e mitos do Amazonas. Mas eis que estamos esquecendo de observar algo bastante importante: a função estratégica do ministério.

Apenas para a região Norte, através do Programa Nacional de Hidrovias,  serão investidos R$ 14 bilhões nos próximos oito anos para a construção e reforma de portos, sinalização das hidrovias e melhorias que jamais sequer foram pensadas ou colocadas em prática. São benefícios para uma região que tem em seus rios as suas estradas. Uma região sempre legada a terceiro ou quarto plano que sequer reparam no que acontece por aqui.

O episódio de Alfredo Nascimento deveria chamar a atenção da mídia para outros parlamentares e políticos do Amazonas. Aí então se explicaria o porque, mesmo tendo o estado o quarto PIB do país, o estado com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e a pior distribuição de renda.

Que o episódio de Alfredo Nascimento revele não apenas o enriquecimento meteórico de seus filho mas também de outros parlamentares e políticos do Amazonas, esse estado em que nasci e que recebeu não apenas o Cabo Pereira, mas também outros políticos que por essas paragens esquecidas se locupletaram enriqueceram.





ESCLARECIMENTO




Brasília, 6 de julho de 2011.

O Ministro de Estado dos Transportes, senador Alfredo Nascimento, decidiu deixar o governo. Há pouco, ele encaminhou à presidenta Dilma Rousseff seu pedido de demissão em caráter irrevogável.

Com a determinação de colaborar espontaneamente para o esclarecimento cabal das suspeitas levantadas em torno da atuação do Ministério dos Transportes, Alfredo Nascimento também decidiu encaminhar requerimento à Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de investigação e autorizando a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. O senador está à disposição da PGR para prestar a colaboração que for necessária à elucidação dos fatos.

Alfredo Nascimento reassumirá sua cadeira no Senado Federal e a presidência nacional do Partido da República (PR) coloca-se à disposição de seus pares para participar ativa e pessoalmente de quaisquer procedimentos investigativos que venham a ser deflagrados naquela Casa para elucidar os fatos em tela.



terça-feira, 5 de julho de 2011

Chegamos onde o governo queria!

O protesto feito hoje pelas cooperativas de transporte executivo após a morte de um de seus dirigentes ocorrido em um assalto seguido de morte mostra a quantas anda a segurança no Amazonas, mote de campanha do governador nas eleições do ano passado. Não pára por aí. O Amazonia em TV, da TV Amazonas está fazendo uma série de reportagens sobre o tema e mostra o quão abandonada Manaus está.

E nesta terça-feira mostrou a Cidade Nova, bairro mais populoso de Manaus, e como está sem policiamento. A queixa dos moradores e das pessoas que trabalham é constante mas nada na prática é feito. Nos terminais de ônibus o problema maior é de falta de policiamento e constantes assaltos, alguns seguidos de morte.

Mais cedo, o deputado Luiz Castro (PPS), evidenciou o descaso e o caos que vive a população de Eirunepé, o mais importante da calha do Juruá, com população de pouco mais de 30 mil habitantes, onde moradores em determinados lugares já pagam pedágio para poder transitar. Sem viaturas porque estão quebradas, os policiais usam as do Conselho Tutelar. Em outros municípios a realidade não é muito diferente.

No conjunto onde moro, Jardim de Versailles, na zona Centro-Oeste, está sendo elaborado um projeto de instalação de câmaras de segurança onde os moradores serão responsáveis pela manutenção. Somente esse ano 18 residências foram assaltadas, foi feito um relatório pelo presidente da associação, o senhor Tobias Ono, e foi apresentado para a Secretaria de Segurança Pública, de onde não veio nenhuma resposta. Sequer a polícia veio para fazer s diligências. Quer dizer, o cidadão vai ter que fazer sua própria segurança e diligências.

Voltamos ao clima da barbárie, já que se um assaltante for pego, corre o risco de os moradores fazerem justiça com as próprias mãos. Ou seja, chegamos aos tempos primitivos em pleno tempo de modernidade, onde as tecnologias estão aí para nos ajudar a monitorar ruas e estabelecimentos comerciais, mas o governo do estado insiste em encher as ruas de viaturas caríssimas, compradas sabemos de quem, para brincar de gato e rato com os bandidos.

Mas se você pensa que é apenas isso, saiba que já está bem pior do que imaginamos. Os gastos públicos do governo do estado já ultrapassaram os R$ 7,2 bi de um orçamento que prevê R$ 10 bi. Isso em apenas seis meses. Os dados foram repassados pelo deputado Marcelo Ramos (PSB), na sessão plenária na Assembléia Legislativa do Estado. Pelas contas do deputado, o Amazonas arrecadou R$ 4 bi no primeiro semestre, mas em compensação já gastou e/ou empenhou R$ 7,2 bi.

As contas não fecharão no final do ano. Pior que isso, afetará diretamente os investimentos que devem ser feitos para as obras da Copa 2014. Ou seja, provavelmente Manaus não será sede da Copa porque não poderá fazer convênios com o governo federal. O motivo? Algumas secretarias do estado estão devendo impostos federais. Governo em débito não tem como fazer convênios. E quem diz isso não é o deputado Marcelo Ramos ou eu. É o Tribunal de Contas do Estado.

Chegamos onde o governo queria. Há alguns meses eu havia dito que na segurança ia chegar ao nível de o estado ter que decretar estado de emergência ou calamidade para poder fazer contratações e compras sem licitação. Disseram que era teoria da conspiração ou que eu havia bebido demais. Pode até ser que eu tenha me excedido em algum momento, mas pelo andar da carruagem, a ressaca será de todos nós!



sábado, 2 de julho de 2011

Se é para jogar a merda no ventilador...

Da mesma forma que sempre surgem denúncias contra o ministro Alfredo Nascimento, devemos também lembrar a realidade aqui do Amazonas, onde ele foi prefeito, fez um acordo que não foi cumprido pelo então governador Eduardo Braga. O porto do Careiro da Várzea é apenas um, dos 32 que haviam sido prometidos e alguns deles tiveram seus recursos repassados e as obras não realizadas.

Não sei nem porque a nota de esclarecimento do Ministério dos Transportes veio parar no meu e-mail. Não sou tão importante assim para tanto.

Eu só penso que se é para apurar denúncia, apurem também os denunciantes, porque isso é nada mais nada menos que conflito de interesses! Quem for podre que se quebre!




ESCLARECIMENTO

Sobre a reportagem “O mensalão do PR”, publicada pela revista Veja na edição que circula nesse fim de semana, o Ministério dos Transportes informa o que segue:

O Ministro de Estado dos Transportes, Alfredo Nascimento, rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de quaisquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes. A preocupação e o cuidado com a correta administração do bem público é uma das marcas da sua vida pública e, especialmente, de suas gestões à frente da Pasta.

Diante da relevância do relato publicado pela revista e da ausência de provas, Nascimento decidiu instaurar uma sindicância interna para apurar rápida e rigorosamente o suposto envolvimento de dirigentes da Pasta e seus órgãos vinculados nos fatos mencionados pela revista. Além de mobilizar os órgãos de assessoramento jurídico e controle interno do Ministério dos Transportes, o ministro decidiu pedir a participação da Controladoria-Geral da União (CGU). As providências administrativas para o início do procedimento apuratório serão formalizadas a partir da próxima segunda-feira, 04/07.

Para garantir o pleno andamento da apuração e a efetiva comprovação dos fatos imputados aos dirigentes do órgão, os servidores citados pela reportagem serão afastados de seus cargos, em caráter preventivo e até a conclusão das investigações. Alfredo Nascimento já comunicou sua decisão à Presidência da República. O desligamento temporário dos servidores Mauro Barbosa da Silva, Chefe de Gabinete do Ministro; Luís Tito Bonvini, Assessor do Gabinete do Ministro; Luís Antônio Pagot, Diretor-Geral do DNIT; e José Francisco das Neves, Diretor-Presidente da Valec; será formalizado a partir da próxima segunda-feira, 04/07, pela Casa Civil da Presidência.

No que diz respeito ao monitoramento da execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro dos Transportes informa ter tomado – a partir de janeiro, quando reassumiu a Pasta – as providências desejáveis ao aperfeiçoamento gerencial do programa, com vistas a reduzir custos de obras e da contratação de projetos. Tal preocupação atende não apenas a necessidade de efetivo controle sobre os dispêndios do Ministério, mas também a determinação de acompanhar as diretrizes orçamentárias do governo como um todo. Característica de sua passagem pelo governo federal em gestões anteriores e, obedecendo à sua postura como homem público, Alfredo Nascimento atua em permanente alinhamento à orientação emanada pela Presidenta da República.

Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes

As opções econômicas para o Amazonas

Tenho 42 anos, quase a mesma idade da Zona Franca de Manaus (ZFM). Cresci ouvindo dizer que esse modelo era o ideal e precisava ser preservado a qualquer custo, nem que isso significasse o completo abandono não apenas do interior do Amazonas, mas também do seu enorme potencial dos recursos naturais e humanos. Nos últimos 30 anos venho assistindo ao descaso do governo do estado e a ZFM sendo usada apenas com bandeira eleitoral. Muitos se elegeram se autoproclamando o defensor do modelo. 

Nesse intervalo de tempo, com os constantes ataques ao modelo, o grupo político que monopoliza e se alterna no poder não criaram alternativas econômicas para que, caso a ZFM não tivesse sua continuidade. Talvez por usarem da velha tática e estratégia de deixar o interior como refém e transformá-los em currais eleitorais. A lógica é perversa: sem explorar seus potenciais, os municípios dependem exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípos (FPM) e dos convênios com o governo, ficam em um eterno pires na mão.

Há mais ou menos 15 anos os discursos já não bastavam e anunciaram programas mirabolantes como o Terceiro Ciclo e mais recentemente o Zona Franca Verde. O primeiro não passou de um cabide de emprego e não deixou sequer nenhuma lembrança sequer. O segundo ficou restrito a ações isoladas da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e atendendo apenas alguns municípios do entorno de Manaus.

Na verdade ambos são frutos da megalomania de seus "arquitetos" e mais um engodo para os moradores do interior, que segue abandonado. De fato, não se explora os recursos e não há estímulo para o desenvolvimento dos potenciais agrícolas de cada município ou meso-região do Amazonas. Ora, se isso não acontece, como então se pode fortalecer os municípios?

Conversando essa semana com o deputado Chico Preto (PMDB), que integra a base aliada do governo, ele me demonstrou uma séria preocupação com os acenos feitos por ministros próximos de Dilma mas fora do grupo de São Paulo. E os acenos passam a ser mais vigorosos. Repetem sempre que é preciso que o Amazonas tem que buscar alternativas para a economia. Não à toa a presidente Dilma Roussef anunciou a prorrogação da ZFM até 2050.

Essa semana passando os programas eleitorais dos partidos políticos, todos dizendo que fizeram um esforço para que o modelo não sofresse prejuízo e que deram apoio na idéia para Dilma na prorrogação. É TUDO MENTIRA! Se fosse verdade, a MP 534, dos tablets, sequer teria sido editada ou, se fosse, não atingiria a ZFM. Se essa bancada fosse atuante mesmo, não seria preciso o Supremo Tribunal Federal (STF) acabar com a guerra fiscal que permitiu que os mesmos tabletes fossem produzidos em mais outro quatro estados da federação.

Quer dizer, de um lado os nossos parlamentares não cumprem sua função de barrar os ataques ao modelo que tanto dizem defender, e o governo do Estado não busca fazer o dever de casa e realmente fortalecer o interior do estado. Ou seja, estamos lascados e teremos que comprar sempre de outros estados o que podemos produzir. E ai de quem queira reverter essa lógica ou não se curvem aos interesses dos governantes.

Vou citar um exemplo: Careiro. É um município que, por fazer a opção de levar desenvolvimento a seus habitantes, não ser reféns do poder, não faz convênio com o governo do estado. A salvação são os convênios com o governo federal. O município não se curva e sua população padece porque algumas coisas, como reparo em ramais e estradas vicinais fogem da alçada do governo federal.

Mas chega de fazer crítica e deixa eu dar apenas uma sugestão. Temos várias alternativas, mas penso que a melhor delas e a que mais se aproxima de uma solução é a criação de pólos de fomento ao extrativismo e cooperativismo. Isso levará em consideração o potencial produtivo de cada município e, melhor ainda, vai gerar emprego e renda lá nos municípios. Dependendo da produção de cada meso-região, poderá ser implantada uma indústria de beneficiamento, o que agregará valor e poderá não apenas abastecer o mercado interno e poderia ainda ter excedente para exportar para países limítrofes e outros mercados.

Como fazer isso? Integrar o sistema S (Sebrae, Senai, Senac, Senar e Sescoop) para a capacitação de cooperativas e associação de produtores nos pólos. Ampliar os campi da UEA e da Ufam para atender as demandas ou, o que é melhor, aproveitar os egressos desses cursos e formar um quadro de profissionais para dar andamento nessas capacitações.

A parte física dos pólos pode ser resolvida com a ampliação dos campi da EUA e da Ufam. Se for necessário, construir as edificações com espaço para a encubação de empresas ou das indústrias que virão. Mas por favor, sem superfaturamento! Outras medidas podem ser adotadas. Mas é um começo.

Vai demorar? Claro que sim. Mas se tivessem começado isso há 30 anos, já não estaríamos tão dependentes do modelo Zona Franca. Governador Omar Aziz, pense nisso!


sexta-feira, 1 de julho de 2011

As lições de Ana Luiza


É uma garota de sete, prestes a completar oito anos. Ana Luiza poderia estar brincando com suas bonecas, espalhando alegria pela casa e fazendo seus pais darem aquele sorriso que só quem é pai pode. Mas não, está em uma verdadeira cruzada há exatamente um ano na luta contra um câncer agressivo.

Acompanhamos essa luta e a encampamos, como se fosse nossa, porque o carisma da pequena fisicamente, mas de uma estatura descomunal que foi revelada pela mãe Carolina Coelho Varella e o padrasto Marcos Varella. Eles próprio se surpreenderam com a serenidade e a grandeza com que Ana Luiza vem enfrentando cada batalha que foram os processos de exames e tratamento da doença.

Neste dia 29 de junho, após ela passar por um transplante de medula, fazer um país perceber a importância da doação de sangue, medula e órgãos, Ana Luiza teve seu estado de saúde agravado depois do retorno do câncer e desta vez mais agressivo ainda, culminando em metástase. Em coma, ela não mais sorri, ou melhor: não podemos ver seu sorriso. Mas tenho certeza que essa força de vontade de viver que ela tem se mostra em sua aura!

Ana Luiza é uma estrela. Daquelas que tem tanta luz que ilumina todos ao seu redor. E não há quem tome conhecimento de sua luta que não se emocione, que não vire um defensor não apenas da campanha fraterna que se faz pela recuperação de sua saúde.

A gigante guerreira Ana Luiza que emociona é aquela que, em sua luta, nos fez repensar a vida. Nos mostra a cada dia que nos preocupamos com tanta bobagem, tanta mesquinharia. Foi na campanha de captação de doadores de sangue que foi feita para ela que dezenas de pessoas foram beneficiadas e que se espalhou Brasil afora e hoje nem se tem conta de quantas pessoas foram ajudadas.

Mas não se deve parar por aí. A doação de sangue é algo perene que deve se tornar um hábito de todos. Doação de órgãos e medula e fundamental para salvar milhares de vidas, mas é preciso pensar em outras coisas. Mais pessoas doando mostrou um outro lado: a fragilidade e a falta de estrutura para receber essas doações. E temos que nos mobilizar para mudar essa realidade não apenas usando as redes sociais, só que passando do virtual para o real. Aprendamos e coloquemos em prática essa lição.

Estive no Social Media Day no Ifam e fizeram uma justa homenagem para a Ana Luiza, uma criança que serviu de mote para diversas campanhas no twitter e mobilizou milhares de pessoas e pautou inclusive a chamada grande mídia. Nos mostrou que se nos unirmos seremos capazes de fazer o poder público cumprir o seu papel. Essa é apenas uma das lições que Ana Luiza me ensinou.

Nesse dia 30 de junho foi passada uma reportagem na Band sobre alternativas para o tratamento de câncer e lá estava Ana Luiza com seu sorriso encantador, mostrando uma característica dessa nova geração: muita lucidez sobre o que se passa ao seu redor. A voz de criança e a firmeza de quem sabe o que faz em uma explicação que muito adulto se pela de medo frente a um microfone e câmeras. Não é para aprender?
  
As notícias recebidas não eram animadoras e com quem falei, por mais esperança que tivesse, esperava pelo pior. Ana Luiza, mesmo desenganada pelos médicos, está em sua guerra, dessa vez silenciosa, mas nos ensinando que não se deve desistir assim, tão facilmente. A energia que emana dela e reverbera por todos nós nos deixa mais uma importante lição: de que ainda há esperança para a raça humana.

Deixemos que a pureza e a força dessa grande guerreira nos invada, que nos tornemos melhores e que possamos sempre não apenas olhar para os nossos problemas, pois certamente há pessoas em situação menos favorável que a nossa. Não damos o devido valor ao que temos e essa luta de Ana Luiza, que quer viver e se agarra à vida com todas as suas forças, nos dá essa valiosa lição. Pense antes de se queixar de algo, seja mais construtivo quando reclamar de qualquer coisa. Cresça!

Post Scriptum: Hoje, dia 1° de julho, Ana Luiza, desenganando os médicos que desenganaram seus pais, acordou. Reclamou da língua que havia mordido durante uma das convulsões que teve. Falou com os pais e, mais uma vez, nos dá uma lição de que a força de pensamentos positivos de todos nós é muito maior do que possamos imaginar.