segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Descontruindo um discurso com mentiras

Nos poucos momentos da manhã que eu me dedico a ver televisão, sempre que posso procuro ver o que fazem nossos representantes. Na manhã desta segunda-feira, 21 de fevereiro, já ouço de cara a reclamação do meu irmão de que cortaram a transmissão de um especial sobre o Teatro Amazonas para a sessão da Câmara Municipal de Manaus.

Eu como gosto de política, fui assistir no quarto enquanto meu irmao buscava algo mais interessante para assistir. Não, ele não é alienado, apenas não tem paciência para as sandices ditas nos parlamentos. E ele tem razão!

Vi o vereador Mário Frota, alegando defender-se da tribuna de ofensas que o presidente da Superintendência de Transportes Urbanos de Manaus, Marcos Cavalcante, teria feito a ele no programa da Baby Rizzato, na TV A Crítica, em relação ao fato de o edil ter entrado com uma ação para que a licitação dos transportes coletivos fosse alterada para que as cooperativas de transportes pudessem participar do processo, respaldado por uma lei federal sancionada pelo presidente Lula no dia 15 de dezembro.

As cooperativas, já anunciou Marcos Cavalcante, ficarão de fora da licitação por uma razão muito simples: no final de 2009, Amazonino tentou aumentar a tarifa do serviço de transporte executivo de R$ 2,50 para R$ 3,00. As cooperativas, como não visam lucro, se negaram a aumetar a tarifa e, depois de dois dias, conseguiram fazer com que Amazonino recuasse e retornasse à tarifa anterior. Duas semanas depois, após ameaçar tirar a concessão das cooperativas, Amazonino conseguiu que a tarifa fosse para R$ 3,0o para beneficiar duas emrpesa e prejudicar uma boa parte da população!

Até aí nada demais, mas o que veio depois foi um achincalhe à inteligência de qualquer um. O vereador Homero de Miranda Leão Neto, presidente da Frente Parlamentar Cooperativista de Manaus (Frencoop Manaus), deveria endossar a palavra de Frota, mas ao contrário, atacou como se ele estivesse condenando todo o processo licitatório, no que foi acompanhado logo a seguir peloo vereador Leonel Feitosa, ambos da base governista.

Ambos, Homero Neto e Feitosa distorceram o que Frota falou e, ao ouvir o vereador do PDT pedir direito de resposta, tentaram cercear a réplica a que tinha direito com a seguinte argumentação: ele não teria direito por ter sido citado, caso contrário teriam que dar direito de resposta até ao dizer bom dias aos outros colegas.

O fato é que, sem ter argumentos para defender, usaram a mais antiga e vil das táticas: desqualificação do crítico! essa estratégia, hoje em dia, se mostra tão ineficiente quanto um ato de desespero. Não foi ele quem disse que as cooperativas estariam fora da licitação, assim como não foi ele quem disse que as cooperativas tem o direito garantido por lei federal de participar deste processo. Mas foi o desqualificado! Ou pelo menos tentaram! Homero Neto, por ser da base aliada e, sobretudo, por ser presidente da Frencoop Manaus, tem a obrigação de apoiar e pedir a revisão do edital. E não atacar quem defende esta tese! Assim se faz política em Manaus!

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